quarta-feira, 22 de julho de 2009

ECLIPSE SOLAR DO SÉCULO

Ásia assistiu ao mais longo eclipse solar do século


Imagem do eclipse na China

Dezenas de milhares de pessoas no continente asiático assistiram, às primeiras horas de quarta-feira, ao mais longo eclipse solar total do século, que deixou algumas regiões às escuras durante até seis minutos.
O fenómeno foi testemunhado primeiro no leste da Índia, embora o tempo nublado tenha dificultado a observação nalgumas regiões.

O eclipse total do sol - que ocorre quando a Lua se alinha com o astro, impedindo que a sua luz chegue a algumas partes da Terra - também foi observado no Nepal, Mianmar, Bangladesh, Butão, China e na região do Pacífico.

Alguns indianos e nepaleses preferiram assistir ao fenómeno mergulhados em águas de rios e lagos, já que existe a crença de que tal pode trazer boa sorte. Para outros, no entanto, o eclipse solar pode ser um sinal de mau agouro.
Segundo a BBC em Katmandu, Joanna Jolly, as autoridades do Nepal ordenaram que todas as escolas permanecessem fechadas para evitar que as crianças ficassem expostas aos «efeitos negativos» do fenómeno.
Em Nova Déli, algumas pessoas não tomaram o pequeno almoço devido à crença hindu de que preparar comida durante o eclipse pode trazer má sorte.
Mulheres grávidas também foram aconselhadas a ficarem em locais fechados, pois antigos costumes afirmam que o fenómeno pode fazer mal aos fetos.
Na China, onde antigas crenças também afirmam que o fenómeno causa má sorte, as autoridades precisaram de garantir à população que os serviços públicos funcionariam normalmente
O último eclipse total do sol ocorreu em Agosto de 2008 e durou no máximo dois minutos e 27 segundos.
O eclipse desta quarta-feira deixou algumas regiões às escuras durante seis minutos e 39 segundos.
Um eclipse tão longo só poderá ser observado novamente em 2132.
Cientistas esperam que a observação do eclipse ajude a entender melhor as explosões solares e outros fenómenos ligados à estrutura do sol.
O próximo eclipse total do sol ocorre a 11 de Julho do próximo ano e poderá ser observado numa pequena faixa do hemisfério sul entre a Argentina e o Oceano Pacífico.


Diário Digital - quarta-feira, 22 de Julho de 2009

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